terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Foammies 2011 - Os álbuns do ano

O Foam não quer ser o blogue pretensioso que não vai fazer uma lista com as suas escolhas na área da música, do cinema, dos acontecimentos e das personalidades que marcaram este conturbado ano.

Com o indie-rock do inicio do século XXI mais que enterrado (nada dura para sempre), estando os Arctic Monkeys a mudar de sonoridade, Bloc Party desmembrados, os The Strokes a fazerem mais lixo que um botellón em Espanha, os Kaiser Chiefs presos à época medieval  e as restantes bandas a caírem no esquecimento pouco a pouco (nem eu me lembro de algumas das bandas que ouvia há 7 anos) o folk emerge como o estilo de moda tanto pela boa mão dos Fleet Foxes ou de Beirut como pelos desinspirados Mumford & Sons.

Os Foammies apenas irão premiar os que para o blogue foram os 3 melhores álbuns consoante o meu gosto pessoal, não farei uma lista com a quase totalidade dos lançamentos razoáveis distribuídos aleatoriamente. Acho que a ninguém interessa se tal álbum foi o 60º ou se foi o 61º melhor disco do ano, é parvo e por isso não o farei.

Arrisco-me por isso a deixar de fora, nomes que deram cartas com trabalhos absolutamente fantásticos, como James Blake, Yuck, The Vaccines...



A consolidação dos Fleet Foxes como uma banda muito fiável foi também razão de alegria tal como a estreia dos Cults e dos Foster The People que marcaram o ritmo de muitos dos dias deste ano que finda.


The Drums e os The Rapture apresentaram trabalhos muito acima da média e com aquele ingrediente secreto que poucos têm e que faz com que não enjoemos do álbum à décima audição.




Neon Indian, Youth Lagoon, Feist, Girls, M83 e Panda Bear também são nomes que certamente mereceriam estar numa lista mais abrangente mas que deixarei de fora devido à qualidade superior das bandas escolhidas.
Muitos outros ficam para trás merecendo ser referidos mas como estou quase a fazer a lista que não queria  por extenso  resta-me fazer uma menção ao álbum que mais pena me dá que não faça parte da cerimónia de entrega dos Foammys: Real Estate.



De qualquer maneira é preciso admitir que quem tem um cão destes no foamclip tem meio caminho andado para atingir o estrelato.


Foammy de Bronze





Merrill Garbus tem áurea hippie, ritmos africanos, uma voz abençoada, energia inesgotável e um pedalzinho de loops que utiliza até à exaustão. O seu segundo álbum, "w h o k i l l" é brilhante, um autêntico manjar de melodias novas, agudos vertiginosos e alegria.

As faixas que compõem o trabalho são todas fortíssimas, sem erros e apelam a toda a nossa concentração. De facto não é música para estudar, já que, absorve toda a nossa atenção e contrai todas as nossas fibras musculares ao ritmo da percussão palpitante que acompanha este talento vocal. O terceiro melhor albúm do ano!





Foammy de Prata


O verdadeiro álbum de rock de 2011! Este "Nine Types of Light" é um hino aos instrumentos, e à maturidade musical que tão poucas bandas atingem. Tudo bate certo e a sua primeira faixa que curiosamente se chama "Second Song" é a minha canção de eleição de 2011.
O grupo lançou um "filme-clip" que acompanha todo o álbum e que deixo à vossa disposição aqui em baixo.


  
(Second Song no minuto 5:50 do video)


Foammy d'oro




Bon Iver criou o que para mim foi o melhor albúm de 2011 . De nome homónimo, existe uma razão para este disco estar à frente em 90% das listas de fim de ano, é que é mesmo muito bom!

Esqueçam o hype, esqueçam as criticas favoráveis e julguem por vocês mesmos, a composição cuidada ao detalhe, a ordenação de cada faixa no cd, a riqueza melódica e as nuances musicais desarmam qualquer descrente com um som hipnotizante que faz o tempo passar mais rápido. 
"Calgary" e "Holocene" são os singles disponíveis até agora e estão disponíveis nestes players do youtube que são o sustento deste blog. 





Os Foammies continuam nos próximos dias, fiquem atentos


YEAHHH FOAMCLIP!!! = Stuck in the Sound -Pursuit

O blogue continua em hibernação até terminar esta altura de festas, mas existe sempre um tempinho para postar qualquer coisa. Aqui fica um curioso clip dos Stuck in the Sound, cujo vocalista já foi aqui mencionado pelo seu outro projecto You!. A cara usada nas personagens deste clip é a sua mas um pouco mais tótó.



terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mexefest

É já este fim-de-semana ao longo da Av. da Liberdade que vai decorrer mais um dos muitos festivais que felizmente preenchem o calendário português.
James Blake, Blood Red Shoes, We Trust, Paus e Fanfarlo são apenas alguns dos nomes que vão dar música ao centro de Lisboa.

Ainda não comprei bilhete, ainda não planeei a minha rota, em suma acho que ainda me vou lixar. 

Se queres festa tens que te mexer!


Aqui ficam uns clipes de algumas bandas que vão passar por Lisboa:









Vemo-nos por lá!

Cinema Lusco-Fusco: Bottle

Mais uma curta premiada, realizada por Kirsten Lepore e usando o tão na moda Stop-Motion. Uma fantástica fábula sobre o amor e a distância contada em 5 minutos e 25 segundos dentro de uma garrafa.


O regresso

O blog está de volta depois deste hiato temporal e todas as rúbricas serão retomadas no devido tempo.
Como sempre agradecemos opiniões, sugestões e a divulgação do blog.

A gerência 

Jesus é Magia

A verdade é que que nunca fui grande fã da stand-up comedy, mas por vezes aparecem assim guiões absolutamente geniais.

Sarah Silverman, ex-namorada de Jimmy Kimmel, é a protagonista deste pseudo-filme que alterna alguns sketchs, com o seu espectáculo e actos musicais de gosto duvidoso. O seu humor é do mais acutilante e negro que provavelmente vi na minha vida, não existem tabus e as imagens distorcidas e politicamente incorrectas que a autora da música "I´m fucking Matt Damon" nos proporciona chegam por vezes a ser nauseantes.

Se és uma pessoa católica ou de alguma maneira conservadora provavelmente vais odiar o que esta menina judia faz, mas caso contrário atreve-te a ver todos os links. Existem deixas absolutamente fantásticas que polvilham de malícia a personagem sociopata que Sarah criou.
A fome, o Holocausto, a violência doméstica, a sexualidade e muitas piadas racistas são alguns dos temas  abordados...

Um post nada natalício quando se aproxima esta época de amor e paz. Não apto para menores de idade nem para pessoas sensíveis.

Os links estão todos aqui em baixo e já legendados:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mondego

Basta pôr um sotaque inglês para tornar algo especial, até o rio que cruzo todos os dias e ao qual nunca dei a mínima importância parece um lugar mágico. O Mondego não tem motivos para ter vergonha, a sua beleza é digna de um documentário da BBC. 

Trabalho de Daniel Pinheiro no seu projecto final de Mestrado





Doces águas e claras do Mondego,
doce repouso de minha lembrança,
onde a comprida e pérfida esperança
longo tempo após si me trouxe cego:

de vós me aparto; mas, porém, não nego
Que inda a memória longa, que me alcança,
me não deixa de vós fazer mudança;
mas quanto mais me alongo, mais me achego.

Bem pudera Fortuna este instrumento
d' alma levar por terra nova e estranha,
oferecido ao mar remoto e vento;

mas alma, que de cá vos acompanha,
nas asas do ligeiro pensamento,
para vós, águas, voa, e em vós se banha.
Luís Vaz de Camões

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O que dizem os meus olhos se ninguém me vazar a vista! (2)


Sexta-Feira às 19h

YEAHHH FOAMCLIP!!! = Paus - Deixa-me ser


O disco homónimo da Bateria Siamesa já anda por aí nas lojas e este é o primeiro single.
É bom ter de volta Quim Albergaria com mais potência que nunca no panorama musical português depois do fim dos Vicious 5.
A música Deixa-me Ser não pedurará na história, musicalmente é um pouco pobre, as duas baterias fazem o trabalho que poderia ser feito apenas com uma, mas o aparato visual da banda e os ritmos dançantes prometem dar espectáculo nos muitos concertos que se avizinham. Depois do SBSR vem agora o Vodafone Mexefest.
 Vale a pena ir dar uma espreitadela aos Battles portugueses.

 
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Divulguem!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

2º Campeonato Mundial Cover de Quem Perdeu a Cabeça.

O clássico a concurso da pior cover do mundo é desta vez um dos temas mais conhecidos dos Pixies: Where is my Mind. A música que foi usada na banda sonora do filme "Fight Club" foi imitada até à exaustão e não sendo das piores, as covers em concurso foram as mais surpreendentes que encontrei.

Where is my mind? - Pixies



O primeiro participante é o Rei da Lame-Pop e aqui está ele a tentar interpretar um dos gritos de desespero mais imortalizados do rock. Hilariante!
UK - Rei da Lame - Pop

Os Whaccines são uma nova banda alternativa do Reino Unido. Não conheces? Olha aí eles a darem o seu melhor  para não serem a pior cover do mundo.

Portugal também tem um participante nesta competição com um rapaz que faz música com tudo, até com o som do WC Pato a mergulhar dentro da sanita.

O último participante é um israelita que foi viver para a África do Sul, fez esta cover que entrou na banda sonora do filme Sucker Punch. Se for tão boa como o filme está em maus lençóis.
(Não interpretem isto como uma tirada anti-semita, este é um blog liberal!)

Lembrem-se! É para votar na PIOR cover. Coisa que podem fazer ali no lado direito.



Politica Mente Incorrecto: O verdadeiro culpado

Olhando para trás, uma das perguntas que os comentadores políticos de todo o mundo ocasionalmente fazem é:

"A morte de Arafat trouxe algum benefício para o avanço do processo de paz entre Israel e Palestina?"

De facto é uma questão bastante difícil de responder pois afecta de maneira ambígua os dois pólos do problema. Embora os benefícios da morte deste senhor sejam questionáveis, algo que podemos tomar como um dado adquirido é que o principal prejudicado da morte de Arafat... é o próprio Arafat.

Outra pergunta que também não é nada simples de responder é:

"Quem tem razão neste conflito?"

Analisando assim a olho podíamos dizer que a culpa é dos israelitas que tomaram o território que pertencia aos Palestinos, mas tomando a questão de maneira mais profunda podemos dizer que foi a ONU que enviou este povo para aquele território após o Holocausto.
Mas isto não teria acontecido se os Ingleses não tivessem proposto esta ideia no Conselho da Nações Unidas, após terem expulsado os turcos, que por sua vez a conquistaram aos muçulmanos que tinham ocupado o território aos Romanos...
Então é a culpa é dos Romanos?.... Não!

Pois antes deles estavam os Judeus que foram para lá viver por ordem de um senhor chamado Moisés, que no fim , no fim... era só um mensageiro... de outra entidade!
Agora façam as contas e vejam de quem é a culpa...
Porque é que ninguém o prende e não é julgado no Tribunal de Haia?

Por isso cada vez que pedirem responsabilidades por atentados em Jerusalém, por favor não o façam na Igreja.

Há pessoal com uma lata!

(Qualquer erro histórico presente no texto é devido única e exclusivamente à minha ignorância)

Reality hits you hard Bro!!!: Acidente Aéreo

Um avião de voos domésticos caiu sobre um cemitério abandonado na Indonésia, segundo uma repórter local, já foram resgatados mais de 15.000 cadáveres.

Fanfarlo de regresso

Acaba de sair o primeiro single do novo álbum a sair em inícios do próximo ano. 
Aqui fica Deconstruction:

terça-feira, 25 de outubro de 2011

WEEKPIC: UK 3D

Vá, vão lá buscar os óculos que eu sei que foram todos ver o Harry Potter às escondidas.
(Cliquem nas imagens para ver melhor)






Cada semana irei colocar uma foto para vocês comentarem. O melhor comentário (se alguém fizer algum) ganha imediatamente uma palmadinha nas costas!








segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Blood and Guts: A History of Surgery - Bleeding Hearts

O segundo episódio desta fabulosa série da BBC, interessante tanto para leigos como profissionais de saúde.

Preparem-se para entrar no incrível mundo das intervenções cardíacas, desde as suicidas cirurgias cronometradas até às técnicas mais modernas dos dias de hoje.

Com base científica, recheio de medicina, pitadas de humor e extra-sangue aqui ficam os links de Bleeding Hearts:


                     Parte 1     Parte 2     Parte 3     Parte 4

domingo, 23 de outubro de 2011

YEAHHH FOAMCLIP!!! = Battles - Ice Cream

Cinema Lusco-Fusco: Thrush

Mais uma curta premiada nos Vimeo Awards desta vez na categoria de Narração.
Trata-se de uma pequena história sobre amor, separação e a superficialidade das imagens com que nos bombardeiam todos os dias.
Um post para menina ver!

sábado, 22 de outubro de 2011

New Foam: Chad Valley

Chad Valley é o pseudónimo de Hugo Manuel para este seu novo projecto. O vocalista do dos Jonquil, grupo influenciado pelos Foals no seu estilo math-rock mas com cheirinhos de folk, lançou o seu primeiro álbum a solo e tem recebido as melhores criticas sendo considerado por alguns um dos discos do ano.
Na verdade o synthpop (sinte-pope em português) deste rapaz residente em Oxford é verdadeiramente viciante, cada vez que volto a ouvir o disco, uma nova matiz sonora surge como se nunca estivesse estado presente. Para ouvir e "reouvir?".

Tentei descobrir se o moço era português mas não consegui encontrar nenhuma biografia. Começa em Novembro a sua primeira tournée e com o pé direito, dia 7 de Novembro lá estará ele no mítico Razzmatazz em Barcelona. Para Portugal não existe nenhuma data actualmente, se bem que já actuou no nosso país com os Jonquil, mas será que alguém deu por ele?

Como sempre deixo-vos dois dos temas do álbum Equatorial Ultravox:

Now that I`m real (How Does It Feel?) foi o seu primeiro single seguido da maravilhosa e para mim uma das melhores faixas que ouvi ultimamente Shell Suit.


Now That I'm Real (How Does It Feel?) from chad valley on Vimeo.


Chad Valley - "Shell Suite" from stereogum on Vimeo.

O Foam recomenda: (5)

Pavio inserido em combustível sólido, símbolo de uma translação completa terrestre, cujo cesse de combustão provocado pelo movimento do ar gerado com origem no aumento de pressão da cavidade oral se associa ao pedido abstracto da realização das vontades mais intimas.


Username: Vela de anos



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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Põe uma Siri na tua vida!

Estas são algumas das coisas que a Siri é capaz de fazer e digamos que tem uma personalidade bastante sarcástica. Dei por mim a pensar que há cerca de 15 anos andava com um Vitamina K que apenas permitia ligar para seis números diferentes e cheguei a uma conclusão: Estou a ficar velho.
O novo Iphone 4S é imprescindível, se não tens dinheiro para o comprar pede um crédito ou não pagues as propinas deste ano, garanto-te que vale a pena.


YEAHHH FOAMCLIP!!! = Eskimo - We Got More


Eskmo 'We Got More' (Official Video) from Ninja Tune on Vimeo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Inimigo Público Português / The Foam Team / Resultado de sondagem / Blog Milionário

Saudações espumosas!

Como já sabem o tempo aperta à medida que caminhamos para 22 de Novembro e a regularidade dos posts cada vez será menor até esse ponto de inflexão onde todas as ideias acumuladas serão depois "postas" em prática.

Para tal, e com o intuito de preencher o vazio gerado nos vossos corações pela ausência de novidades aqui no blog, o Foam In the Party achou por bem fazer uma nova contratação depois do grande Joel Snow (o Terrence Malick da blogosfera) chegou a vez de anunciarmos a participação (a recibos verdes) de Saint, Raphael.
Um conhecedor profundo dos novos sons do indie. Ele é metódico nas suas buscas, sagaz nas suas criticas e um amante do rodízio festivaleiro português.
Encarreguei-lhe a função da crítica dos álbuns lançados, que ele achar que valem (pela positiva ou negativa) a pena avaliar, mas claro que terá toda a liberdade para dar asas à sua imaginação e espumar-se por este blog fora .
Boa sorte Saint; Raphael!!!

O segundo tema a tratar neste post é o resultado da votação ali ao lado. 

Vocês pediram, e vão ter um blog mais parvo!

Obviamente sem perder as características presentes destes últimos 3 meses, mas tentaremos ser cada vez mais castiços e hilariantes. Anúncio então duas rubricas que vão no sentido de colmatar esta vossa vontade por jogos de palavras, sarcasmo penetrante, perífrases bizarras e humor realmente estúpido: a já estreada Reality Hits You Hard Bro e Política Mente Incorrecto para além das nossas recomendações habituais.

O penúltimo tema é relativo ao vencedor do sorteio que realizámos  que consistia em cuspir uma pastilha aleatoriamente na direcção dos candidatos e aquele que ficasse com a dita grudada, teria direito a uma rubrica semanal. E aqui está o resultado:

Daniel Oliveira

E pumba!!!! Ganhou o Daniel confesso que foi extremamente emocionante, a pastilha embateu primeiro em Pinto da Costa mas este num movimento pleno de intencionalidade golpeou-a com a sua nuca na direcção do Daniel. Safa-se sempre o Jorge Nuno!!

E depois de muito pensar no prémio a dar ao Dani Olhos Molhados finalmente decidi.

Tentei pensar em coisas que atraíssem mais leitores ao blog e encontrei-me num dilema. Ou era pornografia ou reality shows! E decidi-me pela segunda visto que não entendo muito da arte da representação de gestos obscenos.

É isso mesmo! O Foam vai ter o seu próprio Reality Show dedicado inteiramente ao Daniel intitulado: O que dizem os meus olhos se ninguém me vazar a vista!: onde todas as sextas-feiras irei fotografar às 19h horas aquilo que estiver a ver nesse momento (seja o que for) e irei publicar assim que seja possível. Desta forma tereis a resposta à incógnita mais misteriosa, pertinente e perspicaz da natureza humana colocada pelo comediante Nílton:  

"Olha lá, olha lá, o que andas a fazer?"

Por último apenas uma palavra de apreço às pessoas que fizeram com que este espaço chegasse às 1000 visitas. É certo que não é uma marca notável, mas para um blog cuja única publicidade são as publicações no meu mural do Facebook não é nada mau e exactamente aquilo que procuramos, um blog intimísta de amigos para amigos. Acredito que se estivermos a fazer um bom trabalho o boca-a-boca irá trazer ainda mais visitas e polegares erectos no Face, senão... ficamos felizes de partilhar com as pessoas interessadas as coisas que realmente gostamos: música, cinema, humor, boa vida e  muita espuma...

The Foam Team





 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Reality hits you hard Bro!!!: Grécia - Euristeu ainda é do tempo....

 
........ em que Hércules acumulava doze trabalhos, agora 12% dos gregos não têm nenhum.



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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Blood and Guts: A History of Surgery - Into the Brain

Este documentário foi um dos primeiros posts deste blog, conta com 5 episódios e revela o misterioso mundo da história da cirurgia, desde as suas etapas mais negras até à tecnologia mais avançada dos dias de hoje.

A diferença é que agora deixo-vos os links direitinhos do youtube para os mais preguiçosos. Hoje fica o primeiro episódio sobre a história da neurocirurgia (legendas incluídas).

Into The Brain 

Parte 1    Parte 2   Parte 3   Parte4 


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

New Foam: Cults

Cults é uma das bandas do momento.

Sediados em Manhattan, a banda formada por Brian Oblivion e Madeline Follin acabam de lançar o seu primeiro albúm homónimo. O disco conta com uma música premiada com o selo "Best New Music" da Pitchfork, Abducted, e tem vindo a receber boas criticas das principais publicações do planeta.

O som é uma mistura engraçada de Best Coast e Foster the People, que nos embala num indie-pop lo-fi dançável. Tenho a certeza que marcarão presença em algum dos festivais de verão do próximo ano e a minha aposta pessoal vai para o estreante Primavera Sound Porto 2011.

Aqui ficam os singles: Go Outside e Abducted:



Go Outside, by Cults from Boing Boing on Vimeo.




Cults - Abducted from David Altobelli on Vimeo.

Foaming!!!: "Eatable Foam"

 

 Ou farófias...

Ingredientes:

  • 165 g de açúcar
  • 4 ovos muito frescos
  • 1 colher de sobremesa de maisena
  • 7,5 dl de leite
  • 1 casca de limão
  • canela (moída e em pau)

Preparação:

Começa-se por separar as gemas das claras. 
Batem-se as claras em castelo e quando estiverem bem firmes juntam-se 50 g de açúcar, continuando a bater até se obter um preparado bem espesso e seco.
 

Entretanto, leva-se o leite ao lume com o restante açúcar, casca de limão e um pau de canela. Quando ferver, reduz-se o calor para manter apenas uma fervura suave. Deitam-se dentro colheradas do preparado de claras e açúcar. 
Deixam-se cozer rapidamente, voltando-as.

Retiram-se as farófias com uma escumadeira e colocam-se num passador para escorrer. O leite que vai escorrendo das farófias junta-se ao do tacho. Depois dispõem-se no prato ou travessa de serviço, fundos. 
Deixa-se arrefecer o leite em que as farófias cozeram e adiciona-se a maisena desfeita num pouco de leite ou de água frios e as gemas. Leva-se ao lume, mexendo sem parar para cozer e engrossar. Rectifica-se o açúcar se for necessário.
 

Cobrem-se as farófias com o molho e polvilham-se com canela. Servem-se mornas ou frias.

WEEKPIC: A loira mais desejada

Oktoberfest 2011

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sábado, 8 de outubro de 2011

Sorteio inimigo público!



Estes foram considerados os quatro inimigos públicos portugueses.

Por um lado temos o exemplar líder desportivo Pinto da Costa que apenas se distingue do seu sósia político, Alberto João, pela sua grande capacidade de gestão. De resto é o mesmo cheiro de imundice moral.
O terceiro candidato é o rapaz mais sonso da televisão portuguesa Daniel Oliveira que poderia bem ser a foto do último post. 
E por último um dos preferidos do blog: Pepito Martín aka José Carlos Pereira génio musical e da representação (o novo Júlio Iglesias)e amante de uma bela pinga ao pequeno-almoço.

As regras do sorteio para eleger o 1º Inimigo Público português são simples. Eu vou olhar para o post enquanto como uma pastilha. Irei cuspi-la numa direcção aleatória de olhos fechados e a personagem onde ela ficar colada ganha.

O resultado será revelado brevemente e o vencedor terá direito a: UMA RUBRICA SEMANAL neste blog de referência. Fiquem atentos que a cuspidela pode sair a qualquer momento!!!

Para adoçar o fim-de-semana deixo-vos o fantástico trabalho de um dos participantes, ao vivo:


O Foam recomenda: (4)

Inexistência da parte frontal da cabeça, onde se alojam quatro dos órgãos sensoriais, como receptor de um par de impactos realizados com a extremidade palmar de um dos membros superiores e falanges em extensão.


Username: Não ter cara para levar duas chapadas



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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

YEAHHH FOAMCLIP!!! = Liars - Scissor


Bloc Party: The end?

Os rumores são cada vez mais fortes e há muito que se esperava esta noticia: os Bloc Party estão perto de chegar ao fim.


O ego de Kele Okereke  acaba por destruir aquele que foi um dos símbolos do indie-rock do novo século.
A sua personalidade volátil, a ânsia de evolução musical que na minha opinião arranha o pretensiosismo, assim como o albúm Intimacy e a sua nova corrente electrónica, as declarações autoritárias do vocalista dizendo que ele era quem mandava e criava na banda e que os seu companheiros eram meros interpretes e a sua nova carreira a solo, levaram a que a situação esteja prestes a tornar-se insustentável.
 
 Certo que há um tempo para tudo, mas já sinto saudades!!

Vejam o que foi e o que é Kele Okereke:




segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cinema Lusco-Fusco: Between Bears

Mais um dos vencedores dos Vimeo Awards 2010 desta feita na categoria de animação.

Poesia em desenhos animados...



Between Bears from Eran Hilleli on Vimeo.

WEEKPIC: Say NO to NUCLEAR


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Drive [2011]

Hoje é dia de crítica cinematográfica, embora cada vez o tempo seja menor e sem expectativas de melhora na frequência de posts até finais de Novembro aqui fica o esforço.

Este blog arrisca-se a ser brevemente considerado um club de fans do novo realizador da moda de Hollywood: Nicolas Winding Refn. Pois em três posts dedicados ao cinema os três são sobre ele. A questão é que não há vontade de escrever sobre qualquer filme porque a grande maioria acaba por não trazer nada de novo, são puro entretenimento e quando chega alguém com ideias e um estilo novo tal como Nolan, Fincher, Tarantino, Kubrick e tantos outros existe um certo despertar e desejo de partilhar a nossa opinião.

Drive é um grande filme de acção, é exactamente aquilo que eu esperava deste senhor mas também para ser sincero não superou as minhas expectativas.
Ao contrário de Vahlala Rising, o seu anterior filme, que tinha uma introdução rápida e mais dinâmica e que posteriormente abrandava enquanto caminhava para o seu final; Drive é totalmente o oposto, a história é apresentada num ritmo pausado e quase melancólico para depois chegar a um desenlace rápido e algo trapalhão sendo este o único defeito relevante que encontro em todo o filme.
Podia bem ter durado mais meia hora que não se perdia nada.

Ryan Gosling é o protagonista, encarnando o papel de um duplo de cinema, perito em perseguições. A sua personagem apresenta traços de autismo, com fixação em alguns elementos e uma dificuldade extrema em comunicar e relacionar-se normalmente com as restante pessoas. Nada se sabe do seu passado nem sequer mesmo o seu nome. O "Driver" é-nos apresentado como um homem bondoso e apaixonado mas capaz de cometer os actos mais cruéis ao sentir-se a si e aos seus ameaçados.  Quase acidentalmente envolve-se no mundo do crime e é aí, como é óbvio, que os problemas começam.

Acho que dizer mais que isto é já fazer spoilers mas não queria terminar sem destacar os melhores aspectos deste filme.

Primeiro de tudo o talento cinematográfico do realizador (por alguma  razão ganhou Cannes não é?), acho que nunca na minha vida tinha visto a cidade de L.A tão bem retratada, embora nunca tenha lá estado, senti que a sua perspectiva a retratava fielmente, senti que a respirava e que por momentos estava eu num daqueles carros americanos a atravessar as boulevards a meio da noite.
Não faltaram momentos "a la Gus Van Sant" com técnicas de filmagem semelhantes a "Elephant", e momentos de tensão que não via desde a cena da cave do Inglorious Bastards de Tarantino.

Há uma cena em especial que considero verdadeiramente espectacular que se passa num elevador, e que em questão de segundos experimentamos a sensação de um Western Spaguethi, seguido de uma demonstração de amor instintiva que actua como um sorvete de limão (tira o sabor do peixe para comer a carne) para finalizar no acto de ódio, raiva e auto-preservação mais cru que se possa imaginar. 
Este é um dos pontos mais interessantes de Refn, a violência é descerebrada e gore, mas é realista e bem utilizada. são como aqueles estalos que dá a lenha quando arde a fogo brando.

A banda sonora é inacreditável, das melhores que ouvi em muito tempo. Não são apenas canções colocadas à sorte para animar uma perseguição ou uma fuga a pé. Neste filme é provavelmente o seu ponto mais forte e aquilo que lhe dá um toque verdadeiramente especial, contribuindo à criação de um ambiente urbano e noir.


Estou muito satisfeito com o filme. Se esperava mais? Posso dizer que sim, pensei que seria um filme de uma vida (um condenados de Shawshank...) e não o é, mas confirma as minhas expectativas por este senhor. Tenho a certeza que a sua obra maestra ainda está para vir e a sua obsessão por retratar o homem primitivo com os seus instintos mais selváticos e puros nos dará grandes alegrias no futuro.

Destaque também para Gosling que que acaba por fazer um bom papel. Adorei principalmente aqueles sorrisos subtis nas situações menos apropriadas que causavam certo desconforto e geravam duvidas sobre a sua sanidade mental.


Nota de entretenimento: 50 euros
Nota de imagem/fotografia: 200 euros
Nota de banda sonora: 500 euros
Nota de interesse: Mete velocidades furiosas no fundo do saco de Douglas

Rating Hipster: Wayfarer forradas com a pele de Andy Warhol



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sábado, 24 de setembro de 2011

Musica Take Away da La Blogotheque: Battles - Wall Street e Futura

A Guitarra de Darwin: Good Books ( ou os Back Door Cinema Club)

 Na indústria musical os clichés são uma constante, cada vez que surge um novo movimento ou uma nova corrente musical aparecem logo centenas de bandas como se de bactérias em cultivo se tratassem. Isso não tem nada de mal porque tal como as espécies, esta situação confere uma diversidade importante à "cena", mas é frustrante ver que projectos que até poderiam ter algum futuro e algum sentido muitas vezes, de repente, terminam sem glória.

A Guitarra de Darwin é mais uma rubrica musical na qual falaremos de bandas que podiam ter sido grandes, ou ter pelo menos algum sucesso e como veremos algumas nem sequer chegaram a sair dos bares ou das editoras quase amadoras pelas mais diversas razões.

Hoje falamos dos Good Books, banda inglesa que começou a despontar no ano de 2005 e que assinou pela Transgressive Records ( ex editora dos Foals). Rapidamente começaram a ganhar popularidade (principalmente através dos elogios da NME) com músicas leves e mexidas parecidas a tantas outras na década passada com a explosão do indie.

Lançaram um álbum de nome "Control" bastante bem conseguido, com músicas sólidas e fáceis de ouvir e apesar de não inventarem nada, de não serem obras de arte, as suas músicas nos dias de hoje poderiam ser lançadas ainda com grande sucesso. Mais alguns EPs e um disco de remixes bastante fraquinho e está contada a sua história.

Tudo parecia correr bem, tinham um segundo álbum a caminho já tocavam nos festivais britânicos mais importantes, até que no verão de 2009 depois de actuarem no Glastonbury saíram de cena e nunca mais ninguém os viu....

O som destes rapazes era muito semelhante ao dos Two Door Cinema Club, mas estes saíram pela porta das traseiras sem honra nem glória vítimas da teoria da selecção natural de Charles Darwin.

Ficam as faixas The Illness e Passchendaele:





quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Foam recomenda: (3)

Onicofagia na ausência de rebentamentos de Zea mays everta devido à transformação da humidade interna em vapor, libertando a massa rica em amidos e fibras.





 Username: Roer as unhas quando não há pipocas 



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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

YEAHHH FOAMCLIP!!! = Tiago Guillul - Beijas como uma freira


O Foam recomenda: BBC Vida Selvagem





Username: A casa dos Simios

Dandy Summer: DOC

Hoje foi o último dia de verão mas nem por isso devemos deixar de aproveitar tudo o que de bom o nosso país tem e numa altura em que a cozinha passou para o "prime time" da televisão estatal achei por bem dar-vos a conhecer um dos melhores restaurantes onde já estive.



Desenganem-se aqueles que pensam que este é o restaurante ideal para um jantar de curso ou para comer o menu do dia ao longo de uma viagem, neste restaurante não se paga apenas a comida, paga-se uma experiência, a excelência de sabores regada com alguns dos melhores vinhos do mundo e isso tem o seu preço.

Com isto não quer dizer que seja completamente inacessível, mas é apenas para quem desfruta da comida o suficiente para deixar cerca de 50 euros em media por pessoa. Não é para todas as carteiras mas também não o é um jogo na Champions do Benfica e quem está disposto a fazer o sacrifício económico garanto que não sairá desiludido.

Este restaurante é um lugar mágico que descansa sobre as margens do Douro, com vista para os barcos e comboios que serpenteiam ao longo do rio transportando os turistas provenientes do Porto que se aventuram pelo interior, as vistas são sublimes e damos por nós com o olhar perdido a observar as vinhas que como um bordado revestem em filigrana os montes deste vale que se orgulha de ostentar o selo da UNESCO.

O DOC é o restaurante do Chef Rui Paula, encontra-se localizado na aldeia da Folgosa a meio caminho entre a Régua e o Pinhão, foi desenhado pelo arquitecto Miguel Saraiva, inclui um cais com capacidade de 15 embarcações e é uma verdadeira pérola do design.

O menu conta com os mais variados pratos, com produtos da terra (o azeite é dono e senhor) onde a inovação e o sabor nos deixam perplexos enquanto que a adega foi premiada no seio da restauração como uma das mais completas e de melhor qualidade com óbvio destaque para os vinhos da região do Douro.

A minha experiência pessoal foi inesquecível, é um restaurante para passar literalmente uma tarde sentado na esplanada a beber uns valentes copos e a provar algumas das maravilhas gastronómicas da carta. Para além dos pratos (caros) que existem na carta, ao longo da refeição o cliente é presenteado com alguns petiscos grátis que aumentam ainda mais o grau de surpresa e satisfação.

Concluindo, não é um restaurante para ir muitas vezes, mas é o local ideal para festejar algo muito especial.

Aqui fica o conselho. E aqui fica o site oficial

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cinema Lusco-Fusco: Last Minutes with Oden

Estreamos nova rubrica e desta vez dedicada às curtas que circulam aí pelos meandros da internet.

Hoje apresento-vos esta curta que ganhou o prémio de melhor documentário nos primeiros Vimeo Awards celebrados no ano passado.

Trata-se dos últimos momentos de Oden com o seu dono, ex-toxicodependente que superou o mundo das drogas graças ao amor do seu cão, antes de ser abatido por padecer de uma doença prolongada.
É no mínimo tocante e candidato ao post mais lamechas do ano.



Last Minutes with ODEN from phos pictures on Vimeo.

Vencedor do 1º Campeonato Mundial de Covers Fatelas de Músicas Banais

A votação foi renhida mas Portugal decidiu (TERESA GUILHERME TIME!!!).

O vencedor deste 1º Campeonato Mundial de Covers Fatelas de Músicas Banais foi o representante da Suécia que ultrapassou por 3 míseros votos o campeão norte-americano. A participação ao voto foi massiva (.........) e agradeço desde já a todas as pessoas que não quiseram deixar de escolher a sua versão favorita.
O futuro desta competição parece promissor e por isso é que já a patenteei.

Recordem o post aqui.

Cover Vencedora  







Como já se devem ter apercebido o Foam também tem Facebook, façam "like" se quiserem ser avisados via Face cada vez que houver novo post. Assim poupa-se a vossa desilusão de cada vez que visitam o blog e não encontram um post novo e a espuma agradece. Bem-haja.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O Foam recomenda: (2)

Materializador gráfico de pensamentos descartável, monocrómico de comprimento de onda entre 455 e 492 no espectro de cores visível, com microsfera e revestido de cadeia de polímeros ultra-leves.



Username: Caneta BIC azul

New Foam:You!

O 3º post desta rúbrica depois de uma banda de Brooklyn e outra Dinamarquesa vai desta vez para a França.
Já consigo sentir neste momento os suspiros apelando, "por favor", "que isto não tenha nada de parecido com os clips que põem na MCM"!!!

E as vossas preces foram cumpridas!!!

De facto este grupo não desilude e tem uma sonoridade bastante curiosa:
É dançável, é (quase) acústico, minimalista, melancólico, e tem um vocalista com a voz mais aguda que um eunuco... só não tem cães a jogar a bola como no circo (ainda hei-de postar algo sobre este tema).

José Reis Fontão (sim tem nome português mas não me dei ao trabalho de verificar se vem de férias a Portugal no verão) e Romuald Boivin fazem este dúo que impressiona logo à primeira audição.
O primeiro trata-se do vocalista dos Stuck In The Sound, banda bastante conhecida da cena indie francesa e porque não internacional e o segundo é o compositor de todos os arranjos musicais.

Já há algum tempo que sigo a banda e foi com bastante agrado que vi o disco nascer e acima de tudo... a não desiludir.


O impacto foi tanto quando vi o clip do primeiro single (que é este video aqui em cima) que em vez de ouvir outros álbuns como as pessoas normais estudava a ouvir repetidamente  as 3 músicas disponíveis no myspace na altura. FREAK ALARM!!!!!

Mas já chega de vos estar aqui a vender a banda, o melhor é mesmo escutarem!!!

Aqui fica as Heart e To Disappear :


YOU! - Heart from KUSKUS on Vimeo.




YOU! " To Disappear" from KUSKUS on Vimeo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

YEAHHH FOAMCLIP!!! = Tune-Yards - Bizness

O Foam recomenda: (1)

Cama de lacticinio bovino e ovos de ave "a la cloaca", com fundido de glicose em degradê.



Username: Leite Creme

Valhalla Rising - Destino de Sangue [2009]


Senti-me quase que obrigado a comentar este filme já que foi graças ao nosso amigo Simões que o seu nome me chegou aos ouvidos. Conversa de café, piadas aleatórias, galhofa da grande, mini na mão, e pumba..."Valhalla Rising" surge assim no meio da conversa. "Filme mais à toa que já vi, vikings de um lado para o outro, um deles só tem um olho..." e eu a começar a ficar com a pulga atrás da orelha. Sei que o nosso caro anfitrião já fez um breve comentário ao filme em questão noutro post mas como o dito era sobre Nicolas Winding Refn (realizador de "Valhalla Rising"), atrevo-me a ser um pouco repetitivo.

"Valhalla", na mitologia nórdica ou escandinava é o local onde os guerreiros vikings eram recebidos após terem morrido, com honra, em batalha (quem não adora a wikipedia!?). Pois é disto mesmo que se trata no filme. De uma busca por esse tal "Valhalla". Neste grande filme; artístico demais para as grandes massas; dei por mim a divagar nos meus pensamentos mal começou e a certo ponto desejei que as legendas estivessem tão mal traduzidas que pudessem ser pretexto para desistir. No entanto, a forte componente fotográfica e as paisagens de cortar a respiração obrigaram-me a manter uma relação amor-ódio com cada segundo de filme. Digamos que apesar de não se poder destacar uma história flagrante, concisa, perfeitamente estruturada e explicada, de todo deixa de ser cativante e despertou em mim a necessidade de saber o que se passará nos próximos minutos. Regredindo até à presunçosa frase "artístico demais para as grandes massas" é muito por culpa do ritmo lento e quase que melancólico associado que afasta desde logo muita da vontade que se possa ter em ver o filme. Porém há sempre alguém capaz de dar outro nome a "uma grande seca" e eu decidi chamá-lo de "um ritmo lento que, embora extenuante permite uma melhor absorção de cada emoção que as personagens/situações nos tentem transmitir". E é aí que entra a personagem principal do filme, One-eye; um "bárbaro" guerreiro e prisioneiro de um olho só, capaz de batalhar contra qualquer adversário(s) e ,no entanto, incapaz de falar ou de exprimir outra expressão que não a indiferença. Diria que o que cativa mais no filme é a natureza calma e ao mesmo tempo intensa de One-eye ao longo da sua caminhada na companhia do seu jovem protegido.

 Em suma, "Valhalla Rising" acaba por ser um filme que nem todos podem ver. Discriminação à parte, não é filme para qualquer cabeça... não que seja uma tentativa de superiorizar quem o tenha visto e gostado, mas não é um filme de lazer e muito menos de entretenimento. Há mais pra ver neste filme do que as imagens, há mais para ouvir do que os sons, e é isso que faz os filmes de culto. Completamente desaconselhado para toda a gente excepto se, e cito o nosso caro Simões, "gostam de filmes independentes, apreciam cinematografia, ou são hipsters, pseudo-intelectuais ou verdadeiros intelectuais".


Nota de entretenimento: 3/145
Nota de imagem/fotografia: 63/70
Nota de banda sonora: 4/6
Nota de interesse: Demasiado marado para muita cabecinha