domingo, 26 de fevereiro de 2012

A Guitarra de Darwin: White Rose Movement - O Post-Punk Dançável de 2006 (parte 1)

Regressamos com a nossa rubrica sobre os abortos musicais de bandas que fracassaram no seu rumo ao estrelato e que não aguentaram a força triturante da indústria discográfica e da maldição do Hype, desta feita com os londrinos White Rose Movement.

O nome desta banda é inspirado num movimento de resistência anti-Nazi de nome White Rose. Revelam uma estética punk muito Joy division e assentam numa sonoridade com tendências post-punk mas que soa a electroclash moderno. A verdade é que se na teoria estes meninos se apresentam superficialmente como um projecto muito alternativo com o seu estilo junkie-chic, a nível prático são bastante orelhudos e comerciais podendo fazer parte de qualquer set de uma discoteca revivalista.

O seu primeiro e único álbum arrasou no Verão de 2006!
A critica indie britânica aclamou a pureza e a inocência do dance punk de "Kick", o que fez com que este grupo de 6 elementos fosse catapultado directamente para o circuito festivaleiro europeu e norte-americano.
Para além de abrirem os concertos de The Rakes, The Strokes, Bloc Party, The Kills e Placebo no apogeu do Indie-Rock, marcaram presença no Coachella, Festival Internacional de Benicassim e em Paredes de Coura onde tive oportunidade de os ver.

A banda trocou de teclista em 2008 e quando começaram a trabalhar no seu segundo álbum rescindiram com a sua editora. Apesar de tudo tentaram levar o seu disco já terminado avante por conta própria mas não foram bem sucedidos.
Em comunicado e com um fair-play invejável declararam que se sentiam felizes e afortunados por ter lançado o primeiro álbum mas que devido à falta de apoio iam desistir deste projecto.

Na música tal como na natureza a selecção natural não tem misericórdia e apenas restam os ecos da criação nas profundezas da rede, aqui estão eles:


Love is a number



Girls in the back





Sem comentários:

Enviar um comentário